Governo
federal anunciou no final de 2011 uma série de medidas para simplificar a
apuração dos impostos
Mario
Felipe Filho
Início
do ano e as expectativas para que 2012 seja um período tão bom ou melhor que
2011 é a maior vontade dos brasileiros. Junto com elas chega também os
impostos, tributos e contas que já fazem parte de todo começo de ano.
Visando
facilitar a vida do contribuinte, já envolto em muita burocracia e tributações
a pagar desde o começo, o governo federal anunciou no final de 2011 uma série
de medidas para simplificar a apuração dos impostos, em especial a do Imposto
de Renda.
veja as mudanças
FONTE : SESCON-SP
Dentre
as mudanças feitas pela Receita Federal uma das principais foi à possibilidade
de quem tem uma única fonte de renda e optar pelo desconto padrão deixar de
entregar a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2014, ano-calendário
2013. Outra modificação relevante é da forma de pagamento dos impostos
federais, que agora podem ser pagos com cartão de crédito ou de débito a partir
de 2012, já que o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) passa a
ser impresso com código de barras.
O
"pacotão" de mudanças, embora ainda passe longe de uma reforma
tributária pode ser considerado um primeiro passo para diminuição da burocracia
fiscal e das pesadas cargas tributárias nacionais.
O
intuito do governo é de que, a partir de 2014, a Receita apresente
para o contribuinte a declaração já pronta. O cidadão apenas terá de conferir e
confirmar as informações contidas no documento produzido pela RF. A facilidade
do novo sistema não se estenderá para os demais tipos de contribuintes, que
terão apenas algumas modificações no sistema atual.
As
mudanças propostas para se alterar os sistemas de cobrança do IR a curto prazo
mais eficaz e prático ao contribuinte vão trazer muitas comodidades ao IRPF,mas
para o IRPJ pouco se fez, e a necessidade de se acabar ou simplificar com as
obrigações fiscais das pessoas jurídicas permanecerá.
No
âmbito das dificuldades que continuarão na pauta das PJ e dos empresários uma
pode ser destacada como de suma importância na contabilidade das empresas; a
prorrogação da entrada em vigor do SPED do PIS/Cofins, obrigatório a partir de
janeiro de 2012. As empresas que não utilizarem o SPED terão de arcar com uma
multa de R$ 5 mil.
Contudo
nem a multa, o prazo estendido, ou mesmo a agilidade no acesso aos dados, que
terá um sistema mais adequado ao novo sistema, conseguiu conscientizar as
empresas sobre o SPED. O que se faz necessário então é que o governo crie
campanhas de conscientização urgentes, para que os empresários não sofram com
mais um ônus do governo.
A questão do SPED, embora
importante, é apenas mais um fio na vasta juba do Leão que atabalhoa o
crescimento e desenvolvimento das empresas nacionais, empobrecendo nosso
empresariado e enriquecendo o custo Brasil.
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