A Contabilidade é um curso riquíssimo em história também, este texto mostra as primeiras manifestações humana da necessidade social de proteção a posse e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material.
O texto fala da Origem da Contabilidade e mostra a Contabilidade do Mundo Antigo, do Mundo Medieval, do Mundo Moderno e do Mundo Científico.
Saiba mais sobre a história da sua profissão : Ciências Contábeis
veja:
A origem da Contabilidade está ligada a
necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades
comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes,
sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade.
A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos
requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era
efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou
relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam
com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou os negócios
efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C.
É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito,
ou seja, as compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se
ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento
do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou
extraordinariamente o registro de informações sobre negócios.
A medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o
seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200
a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as
despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões.
No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram
introduzidas por governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que
surge o termo Contabilitá.
Podemos resumir a evolução da
ciência contábil da seguinte forma:
CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO -
período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era
Cristã, quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o
Pisano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL -
período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de
Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca
Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do
crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que
contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento
humano.
CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO -
período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità
Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco
Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da
Contabilidade.
CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO
- período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.
PERÍODO ANTIGO
A contabilidade empírica,
praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio, representado
pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.
Os primeiros registros
processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem. Como este é um ser
pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os
seus registros, utilizando
gravações e outros métodos alternativos.
O inventário exercia um importante
papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram
classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra
"Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie.
As primeiras escritas contábeis
datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus
primeiros desenhos e gravações.
Os primeiros controles eram
estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos.
Os suméricos e babilônicos, assim
como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou
ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que mediam aproximadamente
2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas.
Os registros combinavam o
figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria
controlar e o numero correspondente às cabeças existentes.
Embora rudimentar, o registro, em
sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta, "Matrizes" ,
por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou
mais qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta
evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação", se pudesse demonstrar,
também, a sua "Origem" .
Na cidade de Ur, na Caldéia, onde
viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro Gênesis, encontram-se, em
escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde
estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos
Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já
considerava fundamental apurar os seus custos.
O Sistema Contábil é dinâmico e
evoluiu com a duplicação de documentos e "Selos de Sigilo". Os registros se
tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no
final de determinados períodos. Sofreram nova sintetização, agrupando-se vários
períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e o balanço
anual.
Já se estabelecia o confronto
entre variações positivas e negativas, aplicando-se, empiricamente, o Princípio
da Competência. Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada com a
despesa.
Os egípcios legaram um riquíssimo
acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registros remontam a 6.000
anos antes de Cristo.
A escrita no Egito era fiscalizada
pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários zelosos e sérios em sua
profissão. O inventário revestia-se de tal importância, que a contagem do boi,
divindade adorada pelos egípcios, marcava o inicio do calendário adotado.
Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva,
controles administrativos e financeiros.
As "Partidas de Diário"
assemelhavam-se ao processo moderno: o registro iniciava-se com a data e o nome
da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transporte, se
ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas.
Pode-se citar, entre outras
contas: "Conta de Pagamento de Escravos", "Conta de Vendas Diárias", "Conta
Sintética Mensal dos Tributos Diversos", etc.
Tudo indica que foram os egípcios
os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Usavam como
base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada "Shat". Era a adoção, de
maneira prática, do Princípio do Denominador Comum Monetário.
Os gregos, baseando-se em modelos
egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam Contas de Custos e
Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação entre elas, para apuração
do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração
contábil às várias atividades, como administração pública, privada e
bancária.
NA BÍBLIA
Há interessantes relatos bíblicos
sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou em Lucas
capítulo 16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou seu senhor, alterando os
registros de valores a receber dos devedores.
No tempo de José, no Egito, houve
tal acumulação de bens que perderam a conta do que se tinha! (Gênesis
41.49).
Houve um homem muito rico, de nome
Jó, cujo patrimônio foi detalhadamente inventariado no livro de Jó, capítulo 1,
verso 3. Depois de perder tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário é
apresentado em Jó, capítulo 42, verso 12.
Os bens e as rendas de Salomão
também foram inventariados em 1º Reis 4.22-26 e 10.14-17.
Em outra parábola de Jesus, há
citação de um construtor, que faz contas para verificar se o que dispunha era
suficiente para construir uma torre (Lucas 14.28-30).
Ainda, se relata a história de um
devedor, que foi perdoado de sua dívida registrada (Mateus 18.23-27).
Tais relatos comprovam que, nos
tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum.
PERÍODO MEDIEVAL
Em Itália, em 1202, foi publicado
o livro "Liber Abaci" , de Leonardo Pisano.
Estudavam-se, na época, técnicas
matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o homem mais evoluído em
conhecimentos comerciais e financeiros.
Se os sumérios-babilônios
plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos
que fizeram o cultivo e a colheita.
Foi um período importante na
história do mundo, especialmente na história da Contabilidade, denominado a "Era
Técnica" , devido às grandes invenções, como moinho de vento, aperfeiçoamento da
bússola, etc., que abriram novos horizontes aos navegadores, como Marco Pólo e
outros.
A indústria artesanal proliferou
com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O
comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos, surgindo, como
conseqüência das necessidades da época, o livro
caixa, que recebia registros de recebimentos e
pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o
crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se,
inicialmente, a pessoas.
O aperfeiçoamento e o crescimento
da Contabilidade foram a conseqüência natural das necessidades geradas pelo
advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII. O processo de produção na
sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as relações de
trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando os
registros mais complexos. No século X, apareceram as primeiras corporações na
Itália, transformando e fortalecendo a sociedade burguesa.
No final do século XIII apareceu,
pela primeira vez a conta "Capital" , representando o valor dos recursos
injetados nas companhias pela família proprietária.
O método das Partidas Dobradas
teve sua origem na Itália, embora não se possa precisar em que região. O seu
aparecimento implicou a adoção de outros livros que tornassem mais analítica a
Contabilidade, surgindo, então, o Livro da Contabilidade de Custos.
No início do Século XIV, já se
encontravam registros explicitados de custos comerciais e industriais, nas suas
diversas fases: custo de aquisição; custo de transporte e dos tributos; juros
sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o
transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; armazenamento;
tingimento, etc., o que representava uma apropriação bastante analítica para
época. A escrita já se fazia no moldes de hoje, considerando, em separado,
gastos com matérias-primas, mão-de-obra direta a ser agregada e custos indiretos
de fabricação. Os custos eram contabilizados por fases separadamente, até que
fossem transferidos ao exercício industrial.
PERÍODO MODERNO
O período moderno foi a fase da
pré-ciência. Devem ser citados três eventos importantes que ocorreram neste
período:
em 1453, os turcos tomam
Constantinopla, o que fez com que grandes sábios bizantinos emigrassem,
principalmente para Itália;
em 1492, é descoberta a América e,
em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para
alguns países europeus;
em 1517, ocorreu a reforma
religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as Américas,
onde se radicaram e iniciaram nova vida.
A Contabilidade tornou-se uma
necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo
Mundo representava.
A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma
contribuição de comerciantes italianos do séc. XIII. Os empréstimos a empresas
comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de
escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e,
ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os
consumidores e os empregados.
O aparecimento da obra de Frei
Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no
século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade.
FREI LUCA PACIOLI
Escreveu "Tratactus de Computis et
Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494,
enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria
dos números positivos e negativos.
Pacioli foi matemático, teólogo,
contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a
"Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em
Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e
Escrituração.
Pacioli, apesar de ser considerado
o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era
utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV.
O tratado destacava, inicialmente,
o necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo.
Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a
autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas,
sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de
armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano"; sobre
correções de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc.
Sobre o Método das Partidas
Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada:
"Per " , mediante o qual se reconhece o devedor;"A " , pelo qual se reconhece o credor.
Acrescentou que, primeiro deve vir
o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje.
A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da
Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da
Contabilidade. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como
também abriu precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o
assunto. É compreensível que a formalização da Contabilidade tenha ocorrido na
Itália, afinal, neste período instaurou-se a mercantilização sendo as cidades
italianas os principais interpostos do comércio mundial.
Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da
Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer
como contadores pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão.
A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional
e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas
falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e
lucros entre credores e devedores.
PERÍODO
CIENTÍFICO
O Período Científico apresenta,
nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor
milanês, contabilista público, que, com sua obra "La Contabilità Applicatta alle
administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta,
escritor veneziano.
Os estudos envolvendo a
Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira,
chefiada por Francisco Villa, foi a Escola Lombarda; a segunda, a Escola
Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a Escola Veneziana, por
Fábio Bésta.
Embora o século XVII tivesse sido
o berço da era científica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência
da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração, e o
patrimônio se definia como um direito, segundo postulados jurídicos.
Nessa época, na Itália, a
Contabilidade já chegara à universidade. A Contabilidade começou a ser lecionada
com a aula de comércio da corte, em 1809.
A obra de Francesco Villa foi
escrita para participar de um concurso sobre Contabilidade, promovido pelo
governo da Áustria, que reconquistara a Lombarda, terra natal do autor. Além do
prêmio, Villa teve o cargo de Professor Universitário.
Francisco Villa extrapolou os
conceitos tradicionais de Contabilidade, segundo os quais escrituração e guarda
livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa inteligente. Para ele, a
Contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e
as práticas que regem a matéria administradas, ou seja, o patrimônio. Era o
pensamento patrimonialista.
Foi o inicio da fase científica da
Contabilidade.
Fábio Bésta, seguidor de Francesco
Villa, superou o mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental
da conta, o valor, e chegou, muito perto de definir patrimônio como objeto da
Contabilidade.
Foi Vicenzo Mazi, seguidor de
Fábio Bésta, quem pela primeira vez, em 1923, definiu patrimônio como objeto da
Contabilidade. O enquadramento da Contabilidade como elemento fundamental da
equação aziendalista, teve, sobretudo, o mérito incontestável de chamar atenção
para o fato de que a Contabilidade é muito mais do que mero registro; é um
instrumento básico de gestão.
Entretanto a escola Européia teve
peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas
fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas
dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária,
principalmente, na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar
que a Contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa séria de
campo e de grupo.
A partir de 1920, aproximadamente,
inicia-se a fase de predominância norte-americana dentro da
Contabilidade.
ESCOLA
NORTE-AMERICANA
Enquanto declinavam as escolas
européias, floresciam as escolas norte-americanas com suas teorias e práticas
contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e
política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos associativos. O
surgimento do American Institut of Certield Public Accountants foi de extrema
importância no desenvolvimento da Contabilidade e dos princípios contábeis;
várias associações empreenderam muitos esforços e grandes somas em pesquisas nos
Estados Unidos. Havia uma total integração entre acadêmicos e os já
profissionais da Contabilidade, o que não ocorreu com as escolas européias, onde
as universidades foram decrescendo em nível, em importância.
A criação de grandes empresas,
como as multinacionais ou transnacionais, por exemplo, que requerem grandes
capitais, de muitos acionistas, foi a causa primeira do estabelecimento das
teorias e práticas contábeis, que permitissem correta interpretação das
informações, por qualquer acionista ou outro interessado, em qualquer parte do
mundo.
Nos inícios do século atual, com o
surgimento das gigantescas corporações, aliado ao formidável desenvolvimento do
mercado de capitais e ao extraordinário ritmo de desenvolvimento que os Estados
Unidos da América experimentou e ainda experimenta, constitui um campo fértil
para o avanço das teorias e práticas contábeis. Não é por acaso que atualmente o
mundo possui inúmeras obras contábeis de origem norte-americanas que tem
reflexos diretos nos países de economia.
NO BRASIL
No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a
atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da
renda nos Estados – um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário
Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808).
As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um
contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação,
distribuição e administração financeira e fiscal.
Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito
meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para
empresas informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para
atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no mercado em
Auditoria, Controladoria e Atuarial.
São áreas de analise contábil e operacional da empresa, e, para
atuários, um profissional raro, há a especialização em estimativas e análises; o
mercado para este cresce em virtude de planos de previdência privada.
FONTE : PORTAL DE CONTABILIDADE
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