Eu ainda me lembro da professora de TGA, falando sobre as GERAÇÕES, mas se alguém ainda têm dúvidas sobre o assunto deveria ler essa matéria :
Geração Y
Eles já foram acusados de tudo: distraídos,
superficiais e até egoístas. Mas se preocupam com o ambiente, têm fortes valores
morais e estão prontos para mudar o mundo.
Com 20 e poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. "Tudo é possível para esses jovens", diz Anderson Sant'Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral. "Eles querem dar sentido à vida, e rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo."
Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. "Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim", diz a estudante Priscila de Paula, de 23 anos. "Fico muito insatisfeita se vejo que fui parar em um lugar onde faço coisas sem sentido, que não me acrescentam nada."
A novidade é que esse "umbiguismo" não é, necessariamente, negativo. "Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito", afirma Anderson Sant'Anna. "Questionando o que é a realização pessoal e profissional e buscando agir de acordo com seus próprios interesses, os jovens estão levando a sociedade a um novo estágio, que será muito diferente do que conhecemos."
Nessa etapa, "busca de significado" é a expressão que dá sentido às coisas. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Na questão "qual pessoa gostariam de ser?", a resposta "equilibrado entre vida profissional e pessoal" alcançou o topo, seguida de perto por "fazer o que gosta e dá prazer". O estudo, desenvolvido por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato e apresentado em julho, tentou traçar um perfil dessa geração que está dando problema para pais, professores e ao departamento de RH das empresas.
"VAMOS MUDAR O MUNDO!" Nos últimos 60 anos, três gerações marcaram época e mudaram os valores e o jeito de a sociedade pensar. Agora é a vez da abusada Geração Y |
---|
TRADICIONAIS (até 1945)
>>> É a geração que enfrentou uma grande guerra e passou pela
Grande Depressão. Com os países arrasados, precisaram reconstruir o mundo e
sobreviver. São práticos, dedicados, gostam de hierarquias rígidas, ficam
bastante tempo na mesma empresa e sacrificam-se para alcançar seus objetivos.
BABY-BOOMERS (1946 a 1964)
>>> São os filhos do pós-guerra, que romperam padrões e
lutaram pela paz. Já não conheceram o mundo destruído e, mais otimistas, puderam
pensar em valores pessoais e na boa educação dos filhos. Têm relações de amor e
ódio com os superiores, são focados e preferem agir em consenso com os
outros. GERAÇÃO X (1965 a 1977) >>> Nesse período, as condições materiais do planeta permitem pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação já podem tentar equilibrar vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego na década de 80, também se tornaram céticos e superprotetores. GERAÇÃO Y (a partir de 1978) >>> Com o mundo relativamente estável, eles cresceram em uma década de valorização intensa da infância, com internet, computador e educação mais sofisticada que as gerações anteriores. Ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido em longo prazo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem um colega de turma. |
O SENHOR Y |
---|
Bruce Tulgan, 42, fundou uma
consultoria e se dedica a estudar os jovens que estão entrando no mercado de
trabalho. Seu último livro, Not Everyone Gets a Trophy: How to Manage Generation
Y (Nem todo mundo ganha um troféu: como lidar com a geração Y, ainda sem edição
brasileira), traça um perfil dessa nova geração.
* É lenda urbana ou de fato esses jovens não respeitam
os superiores? Tulgan: A geração Y respeita seus superiores, mas não cede de uma hora para outra. Ela não vê as relações em termos hierárquicos. O que eles querem dos chefes é oportunidade de aprendizado, responsabilidades e chances de melhorar o que fazem. Eles querem se afirmar e estão à vontade com os mais velhos - às vezes até um pouco à vontade demais. * Isso é porque eles nasceram no que você chama de "década da criança"? Tulgan: Talvez. Essa geração foi superprotegida, educada em uma época em que valorizar a auto-estima e fazer as crianças se sentirem bem era a linha dominante. O resultado foi a criação de uma mentalidade que é uma fonte inesgotável de energia, entusiasmo e inovação que, se não for bem conduzida, pode causar muitos problemas. * E isso fez com que eles se tornassem mais individualistas? Tulgan: Mesmo sendo altamente individualistas e focados nas próprias recompensas, têm uma profunda consciência social, preocupação com o meio ambiente e com os direitos humanos. A maioria tem valores morais muito fortes e tentam viver por eles. |
FONTE : REVISTA GALILEU
"Espero que tenham gostado da matéria, qualquer sugestão de matérias serão bem vindas, e colocarei no blog"
(Edgard Michel)
Nenhum comentário:
Postar um comentário